Eu sei, eu sei, está tarde demais para fazer um post sobre setembro de 2017 aqui no blog, mas a correria está grande, e é o que tem pra hoje.
UNESPAR
Foi em setembro que finalizamos as discussões preliminares e encaminhamos para a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD-UNESPAR) a versão preliminar dos novos PPC (Projetos Pedagógicos de Curso).
A PROGRAD deverá fazer uma avaliação técnica e os projetos deverão voltar para ajustes finais nos colegiados. Então sobem para apreciação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE-UNESPAR). Aprovados ali, serão implantados em 2018.
A elaboração destes projetos rendeu ótimas discussões. Teremos diversas melhorias nos cursos. Algumas bem básicas e normais em universidades, mas que ainda não tínhamos, como disciplinas semestrais e matrícula por disciplinas (acredite, ainda praticamos esse negócio horrendo chamado matrícula seriada).
Mas o melhor de tudo é que discutimos e vamos implantar um núcleo comum de disciplinas entre os cursos do Centro de Música e Musicoterapia do Campus de Curitiba II (FAP) e destes com os cursos de música do Campus de Curitiba I (EMBAP). Isso favorecerá muito o fluxo dos alunos na matriz curricular e a mobilidade de alunos e professores na UNESPAR, com maior diversidade de horários disponíveis.
Considero que esta é uma das maiores melhorias que a UNESPAR está passando. Faz parte das exigências do Conselho Estadual de Educação para o processo de credenciamento da Universidade. No caso do nosso curso de Bacharelado em Música Popular o processo foi atrasado pela implantação da universidade, pois já tínhamos discussões avançadas desde 2012 para uma nova matriz curricular.
Mestrado em música
Já faz um tempo que estamos projetando um mestrado em música na UNESPAR. Até o momento não fomos bem sucedidos em nossas tentativas junto à CAPES.
O projeto que submetemos em 2017 foi aprovado em todos os quesitos menos um: indicativos de produção docente.
Continuamos trabalhando nisso, e reapresentamos o projeto este ano. Foi em setembro que finalizamos as discussões, e a documentação. Em outubro deve ser feita nova submissão à CAPES. Esperamos sucesso desta vez.
A novidade é foi feito um processo convidando novos professores. Vários manifestaram interesse e tiveram seus currículos avaliados conforme as recomendações da CAPES (projetos de pesquisa ativos, experiência de orientação, publicações qualificadas).
Tivemos vários docentes aprovados e incorporados à proposta. Com isso nossa equipe aumentou. Se formos aprovados pela CAPES este ano, um dos fatores terá sido esse aumento no nosso “time”.
Pós-graduação em História
Foi em setembro que o pessoal fez as inscrições para o mestrado e o doutorado em história da UFPR. Eu tinha dado a dica e convocado os interessados aqui no blog:
Lançado o edital de seleção 2018 do PPGHIS-UFPR
Felizmente eu tive alguns corajosos que se inscreveram para tentar mestrado e doutorado sob minha orientação.
Sempre tem também aqueles não conheço e trazem bons projetos. Até hoje só peguei orientandos assim. Se eu pegar ex-alunos de graduação ou projetos próximos das minhas pesquisas este ano, será uma grande novidade.
O portal do processo seletivo para 2018 tem os editais com os inscritos, e em breve deve sair o resultado das provas teóricas. Após isso teremos as avaliações dos projetos e as entrevistas.
Bancas
Uma das coisas legais da vida de professor doutor é participar de vez em quando de bancas de trabalhos muito interessantes.
Em setembro participei da Qualificação do mestrado de Francisco Okabe, orientando do professor Edwin Pitre-Vásquez. O Francisco está fazendo um trabalho muito interessante sobre Waltel Branco. Acho que é a primeira pesquisa em um curso de pós Stricto Sensu sobre o músico.
O trabalho vai ficar bem interessante. Já tem um catálogo das gravações em que Waltel participou (discos autorais, participações como violonista, como guitarrista, como compositor, como arranjador, como produtor). Vai ter ainda mais coisa interessante até o final.
Uma das melhores coisas foi conhecer de perto o professor Ivan Vilela, da ECA-USP. Depois da banca ele fez uma fantástica palestra-show no DAERTES/UFPR, com a viola caipira e muitas histórias interessantíssimas.
Livro
Foi em setembro que saíram as informações do livro O som da reforma, organizado por Joêzer Mendonça. Sou autor do capítulo sobre música e a reforma calvinista. Sobre este livro fiz um post explicativo em setembro, aqui no blog:
Joezer Mendonça: O som da reforma
A novidade é que já peguei meus exemplares, e comprei uma cota extra – tenho alguns para vender.
Posts mais lidos
A quem interessar possa, estes são os posts mais lidos deste blog em setembro, segundo estatísticas do Google Analytics:
Meu discurso como professor homenageado dos formandos 2012 de música da FAP
Orquestra Sinfônica do Paraná é uma das 5 melhores do Brasil?
Meu discurso de paraninfo para os formandos de Licenciatura em Música 2011 da FAP
Música nos primeiros séculos de colonização da América Portuguesa