O projeto Solo Música é uma das boas coisas que acontece em Curitiba.
Sempre às terças, 20 horas, no aconchegante Teatro da Caixa, próximo ao Guaira e à Capela Santa Maria. É bom comprar ingresso antes, que costuma lotar fácil.
Solo Música é uma ótima idéia concebida e organizada pelo produtor Alvaro Collaço, que tem feito a maioria das boas coisas que acontecem na área da música em Curitiba. Viabilizada com financiamento da Caixa Cultural.
O que tem de tão bom nesse negócio? Só de olhar o flyer aí em cima você já vai ver. Primeiro, a variedade e diversidade de pessoas, instrumentos, gêneros musicais e origens geográficas. Uma saudável interlocução entre o local (a música curitibana representada por Rogério Gulin e Marília Giller), o nacional (Wisnik e Abujamra, por exemplo) e o internacional (músicos da Itália, Índia e Espanha).
Os músicos são, em geral, figuras de notável versatilidade. Conjugam a grande técnica instrumental com uma carreira consolidada de compositores. Transitam, quase sempre, entre o tradicional e o moderno, o erudito e o popular, o rebuscado e o singelo. São músicos e artistas capazes de dizer muito a todos os tipos de platéia.
Em 2011 eu escrevi uma crítica sobre um dos concertos desta série:
Solo música: Fabio Cury e as 16 valsas para fagote solo de Mignone
Queria ter ido em todos, mas não pude. Quem sabe este ano?
Para ter uma pequena mostra do que você poderá ver na série, assista ao vídeo de German Diaz, que encerrará a série em 11 de dezembro. Ele toca a “viola de roda”, um instrumento muito usado no período medieval.