Esse post serve como material de referência para uma aula de história da música. Eu já tinha feito um texto com esta finalidade num blog antigo, e lá estão as principais coisas que eu queria dizer na aula:
Mas o post foi feito em 2011, e já ficou desatualizado (vídeos indicados como exemplo no youtube foram tirados do ar, por exemplo).
Então aqui vão algumas coisas que faltou dizer lá, ou que preciso atualizar.
Em primeiro lugar, parece que está na wikipedia em italiano o melhor verbete sobre o instrumento:
Como texto de apoio, estamos usando o capítulo “Instrumentarium e discurso musical” do livro O discurso dos sons de Nicolaus Harnoncourt.
Mas é livro já um tanto antigo, e esgotado. Tem em bibliotecas por aí. Provavelmente a referência mais atualizada em português é a discussão feita pelo violinista Atli Elendersen a propósito da interpretação de uma sonata de Bach, que foi sua dissertação de mestrado no DEARTES-UFPR. O pdf está aqui.
Na sequência dos assuntos tratados, esta aula vem logo depois de uma sobre os instrumentos de teclado, que tem um texto de apoio aqui nesta página:
Sobre a música de teclado no século XVII
E a família dos violinos, como instrumental predominante na música europeia surge em substituição à antiga família das violas, sobre a qual também tivemos uma aula apoiada nestes slides.
Dito isso, coloco alguns vídeos.
Em primeiro, um assunto que não mencionei no post antigo citado acima, mas que hoje acho que talvez seja importante: o conjunto chamado Les vingt-quatre violons du roi foi o primeiro a estabelecer o padrão da família dos violinos como base de uma orquestra. Este conjunto, com sua formação mais célebre, remonta ao ano de 1614 em Paris. Segundo a wikipedia francesa, foi também a primeira orquestra permanente da Europa.
Abaixo, um vídeo em que a orquestra do Centro de música barroca de Versailles reconstituiu o célebre conjunto em uma apresentação para o BBC Proms.
E dois vídeos que ficaram faltando naquele post citado lá em cima:
O do Concerto op. 6 nº 8 de Corelli
E o do Concerto de Brandemburgo nº 3 de Bach (BWV 1048)