No Escreva, Lola, escreva um texto fundamental a respeito da questão do julgamento do assassino de Eloá. A autora chama nossa atenção para o fato de que o assassinato não foi um caso isolado, nem individual. Homens assassinando as mulheres que eles dizem amar é um crime cotidiano, e revela o profundo machismo que grassa ainda em pleno século XXI.
O CASO ELOÁ E OS FEMINICÍDIOS DA SEMANA
No Amálgama, Alejandro Tarre escreve sobre as vicissitudes de se tentar construir uma oposição democrática a Hugo Chavez. Não é moleza:
Na Gazeta do Povo, uma reportagem revela que o governo planeja uma das tais “portas de saída” do Bolsa Família: o empreendedorismo.
Governo quer que beneficiários do Bolsa Família virem empresários
Falando em planos do governo, o economista José Paulo Kupfer alerta para uma coisa que devia ser um conhecimento banal e óbvio: a comparação entre o rendimento escolar nos diversos testes existentes demonstra que os países que tem melhores resultados em educação são aqueles em que o professor tem maior valorização social (em salário e em status).
Falando em coisas que o governo pretende fazer, deve fazer, ou não faz, saiu um ótimo balanço do primeiro ano do governo Dilma. No blog Brasil e Desenvolvimento. A análise é bem aprofundada, mas se eu tivesse que resumir tudo usando uma frase do texto seria essa aqui:
Quando os projetos de esquerda são profundamente associados ao desenvolvimentismo e medidos a partir de parâmetros econômicos, os avanços sociais passam a ser restritos à ampliação do acesso a bens de consumo.
Veja tudo lá:
Brasil, 2011: Os limites do nacional-desenvolvimentismo
Aliás, essas questões complementam e explicitam o que eu refleti no meu texto sobre os 32 anos do PT. E tem a ver com uma série de questões que eu comecei a tratar em propostas para um Brasil pós-Lula, uma série que eu não dei continuidade, mas que teve três textos: este, este e este.
Puxando para a política da província. O André Gonçalves, do blog Conexão Brasília faz uma reflexão muito necessária sobre a falta de discussão a respeito do metrô em Curitiba. Um tema que precisará ser muito debatido – e porque não na campanha eleitoral deste ano?
Tem um metrô no meio da eleição
Passando para as amenidades:
Claro que eu já sei que Budapeste, de Chico Buarque, é um grande romance, de um grande escritor, aclamado pela crítica, etc. Mas a primeira resenha que eu leio que me deu vontade de ler o livro foi esta, no Livrada:
E no blog Euterpe, uma reflexão profunda sobre a sisudez do ambiente de concertos. Tão profunda que merece um destaque maior aqui, quem sabe num texto específico. Enquanto isso corram ler:
A desumana exigência de civilidade nos concertos – Soluções?
Veja todos os textos da série na tag Leituras da Semana.
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