Mês passado eu comecei a postar uns resumos mensais das coisas que tô escrevendo, lendo, assistindo. Tentando dar sequência, seguem as informações sobre fevereiro de 2017.
Escrevi
Material de uma aula sobre canção engajada (aqui no blog)
Vídeo da minha palestra (aqui no blog, sobre uma palestra minha no pré-concerto da Camerata, com obras de Penalva e Henrique Morozowicz)
Janeiro sem Oficina de Música (aqui no blog)
Luciano Lima: Radamés Gnattali e o violão de concerto (no blog do Grupo de Pesquisa)
Além desses textos que publiquei em fevereiro, sigo recomendando o texto que escrevi em janeiro no Medium, e que acho um dos meus textos recentes mais importantes:
Outros fevereiros
Em anos passados, publiquei textos interessantes nos meses de fevereiro, que acho que ainda valem a leitura:
Arte e política no Brasil: modernidades (o livro e seu processo editorial) (em 2015, aqui no blog, auto jabá sobre o livro do qual fui um dos organizadores)
Sobre a notação da música grega antiga (em 2014, aqui no blog, assunto de aulas de História da Música)
A renúncia de Ratzinger: prenúncio de abertura? (em 2013, aqui no blog, texto que escrevi antes de sabermos que o próximo papa seria Francisco, e quais as reviravoltas incríveis ele traria com sua ascensão ao cargo)
E mais interessante de tudo: foi há 5 anos, em fevereiro de 2012, que iniciei este blog com endereço próprio. Continuar escrevendo aqui, e pagando o serviço de hospedagem (o ótimo serviço da Via Hospedagem, diga-se) é prova da minha teimosia. O primeiro texto publicado neste endereço foi:
Atividades acadêmicas
Em 1º de fevereiro retomamos as aulas no meu Campus de Curitiba II da UNESPAR, antiga FAP. Estamos finalizando o ano de 2016, em decorrência de greve docente, ocupação estudantil e impossibilidade de reposição em janeiro por múltiplos fatores relativos a uma universidade multi campi.
Por isso, um dos textos linkados acima foi sobre assuntos das aulas de História da Música Brasileira.
Além das aulas que ministro na UNESPAR, tivemos a definição das Bancas de TCC do curso de Bacharelado em Música Popular, do qual sou o coordenador. O edital está aqui – são poucos os heróis que foram até o fim, mas os trabalhos são interessantes.
Participei também de duas bancas fora da UNESPAR. São trabalhos que acho que vão ganhar seu lugar ao sol nas bibliografias obrigatórias da música brasileira. Bons orientadores, pesquisa aprofundada em fontes primárias, boa discussão bibliográfica e referenciais teóricos precisos.
A Suíte popular brasileira na trajetória de Villa-Lobos: arte, povo e uma suíte à brasileira. Dissertação de mestrado de Lurian José Lima, defendida no PPGMUS-UFPR, sob orientação de Edwin Pitre-Vásquez.
O movimento Música Nova e suas ressonâncias na música popular brasileira. Tese de doutorado de Eduardo Kolody Bay, defendida no Departamento de História da UNB, sob orientação de Elonora Zicari de Brito.
Assim que estiverem publicados os trabalhos, coloco link aqui no blog.
Livros, filmes, etc
Com a volta das aulas, sobrou pouco tempo para a leitura este mês. É claro, gastei a maior parte do tempo lendo com prazer os dois trabalhos dos quais fiz parte da banca.
Mesmo não tendo terminado os livros que estava lendo em janeiro, eu me atrevi a começar novos. Andei lendo uns pedaços de O século das revoluções, de Christopher Hill e de A noção de crítica de arte no romantismo alemão, de Walter Benjamin. O primeiro é um balanço do século XVII pelo historiador britânico. A ideia geral é que as transformações que a Inglaterra viveu neste período deixaram marcas profundas no mundo moderno (ou pelo menos nas partes do mundo que se modernizaram um pouco, mas isso é outro caso). O outro é a primeira publicação em português de um trabalho inicial de Walter Benjamin, onde, segundo a explicação de Marcio Seligmann-Silva (o tradutor da obra) as ideias do pensador alemão já se desenhavam como seriam depois desenvolvidas em outras obras consideradas mais importantes.
Espero trazer mais novidades em março.
De filmes e séries, a novidade é que comecei a assistir Flash com meus filhos. E estamos gostando bastante. Assistimos também, com uns amigos, o Ben-Hur de Timur Bekmambetov. O filme é fraco, senti como se estivesse vendo aquelas novelas da Record (ainda mais que assistimos dublado).
Eu tinha ainda a promessa de trazer aqui uns links de textos que leio na imprensa ou em blogs, mas tô achando que vai ser inviável. A ideia era fazer listas semanais, mas acho que não vou ser organizado suficiente para isso. A recomendação segue sendo: sigam minha conta no twitter, porque sempre que leio alguma coisa boa dou o link lá.