Acredito que nas capas da Revista da Música Popular, que circulou entre 1954 e 1956, num total de 14 números, estabeleceu-se quase que um consenso em torno de um panteão do que seria visto como a tradição da Música Popular Brasileira, a “linha evolutiva” a ser retomada pelos movimentos dos anos 60, etc.
As imagens falam por si:
A nº 1, de outubro de 1954: Pixinginha
A nº 2, de novembro de 1954: Aracy de Almeida
A nº 3, de dezembro de 1954: Carmen Miranda
A nº 4, de janeiro de 1955: Dorival Caymmi
A nº 5, de fevereiro de 1955: Elizete Cardoso
A nº 6, de março/abril de 1955: Inezita Barroso
nº 7, maio/junho de 1955: gravura de Pixinguinha, Donga e João da Baiana
nº 8, julho/agosto de 1955: número especial por ocasião do falecimento de Carmen Miranda
nº 9, setembro de 1955: Silvio Caldas
nº 10, outubro de 1955: Jacob do Bandolim
nº 11, novembro/dezembro de 1955: Leny Eversong
nº 12, abril de 1956: Dircinha Baptista
nº 13, junho de 1956: Marília Baptista
nº 14, setembro de 1956: Orlando Silva
A coleção completa em Facsímile, publicada pela FUNARTE e rapidamente esgotada (só não esgotou tão rápido por que a distribuição da FUNARTE é sofrível).